A Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal a rejeição de uma denúncia feita por ela própria em 2012 contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, por corrupção passiva.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, argumentou que a denúncia não deveria ter sido aceita em primeiro lugar, pois baseou-se apenas em delações premiadas e não havia provas concretas de que Lira havia cometido o crime.
Além disso, Aras alegou que os fatos já prescreveram, pois se passaram mais de oito anos desde a apreensão do dinheiro. A decisão do STF sobre o caso pode ter impacto em outras investigações de corrupção que dependem de delações premiadas como principal prova.