Nesta quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento. A determinação partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Após deixar a PF, os advogados de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno e Fabio Wajngarten, falaram com a imprensa e explicaram que o depoimento foi referente a uma postagem feita pelo ex-presidente em janeiro deste ano. Na ocasião, Bolsonaro compartilhou um vídeo em que um procurador de Mato Grosso do Sul fazia críticas ao sistema eleitoral brasileiro. A postagem foi apagada horas depois.
Os advogados afirmaram que o compartilhamento foi um equívoco e que Bolsonaro não colocou em dúvida o resultado da eleição do ano passado. “O presidente, quando saiu de férias, tratou a eleição como página virada”, disse Cunha Bueno. “Então, em momento algum você vai encontrar alguma declaração dele declinando que a eleição foi fraudada. Em momento algum isso foi falado”, complementou o advogado.
O depoimento de Bolsonaro ocorreu em meio à investigação que apura a disseminação de informações falsas e ataques às instituições democráticas. O ex-presidente nega as acusações e alega perseguição política.
