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Deputado critica adiamento da CPMI e chama Pacheco de fraco


O deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, expressou sua insatisfação com a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de adiar a primeira sessão do Congresso. Fernandes afirmou que a atitude demonstra um “presidente fraco” e que “não tem palavra”.

“É um desrespeito com o Parlamento, com o Senado e com a Câmara”, criticou o deputado. Ele também sugeriu que a oposição obstrua totalmente as pautas no Congresso até que a sessão seja realizada. Segundo Fernandes, se a oposição não agir, Pacheco poderá adiar novamente.

Fernandes afirmou que Pacheco poderia antecipar a leitura do ato, mas isso dependeria do posicionamento da oposição. “Teve acordo para que a sessão do Congresso acontecesse hoje. Agora o governo amanheceu recuando. Eles mentem e não cumprem nada”, afirmou.

Inicialmente, a sessão estava marcada para hoje às 12 horas, mas Pacheco cedeu à pressão dos líderes governistas do Congresso e a adiou para a quarta-feira 26. Seis líderes da Câmara pediram a Pacheco que adiasse a sessão do Congresso em razão de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN). Trata-se do PLN em regime de urgência que garante o pagamento do piso nacional da enfermagem.

No entanto, horas depois, mais de dez líderes do Congresso reagiram ao pedido e solicitaram que Pacheco mantivesse o ato previsto para hoje. O ato, contudo, não teve peso na decisão do presidente da Casa.

O governo pretende adiar por mais uma semana a sessão para convencer mais parlamentares a retirarem as assinaturas da CPMI, que atualmente possui o apoio de 194 deputados e de 37 senadores, número acima do mínimo necessário.




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