Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil tomou medidas para se proteger durante os eventos, adquirindo 34 canhões antiaéreos da Alemanha. No entanto, após a Rússia invadir a Ucrânia, o governo alemão enviou essas mesmas armas para o país invadido. Em resposta, as autoridades alemãs solicitaram ao Brasil que devolvesse a munição não utilizada. O Brasil, por sua vez, deixou claro que não devolveria as armas para a Ucrânia.
A situação coloca o maior país da América Latina em uma posição complicada, já que depende da Rússia para fertilizantes e combustível. Embora tenha criticado a invasão russa, o Brasil se recusou a enviar armas às linhas de frente e está trabalhando para mediar as negociações de paz. A Ucrânia fez dois pedidos ao Brasil para comprar uma lista extensa de armamentos, mas teve seus pedidos ignorados.