O presidente Luíz Inácio Lula da Silva nem embarcou para a China ainda, e a comitiva de parlamentares que o acompanharão promete esquentar o clima de “Big Brother” que a viagem se transformou.
Desafetos declarados o senador Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP) informaram à Presidência da República que pretendem integrar a delegação brasileira ao Oriente.
Renan justifica que na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, deve participar da viagem. Dias depois, Lira também formalizou a intenção de acompanhar Lula. Assessores próximos ao presidente comentam que a decisão do deputado progressista aconteceu após tomar conhecimento que seu desafeto estadual iria na viagem, outros afirmam que Lira já tinha recebido o convite do próprio Luíz Inácio.
Deputados e senadores governistas como Calheiros e Lindbergh questionam o afago continuado de Lula para com Lira declarando ser um erro político do presidente. O anticlímax antes mesmo da viagem acontecer já tem mobilizado o Planalto na organização dos assentos dos passageiros para definir quem terá a cadeira mais próxima de Lula.
A posição dos assentos ainda não foi decidida e pode gerar um beiço imenso em algum dos políticos alagoanos. No ano passado, no auge da troca de ofensas, Renan chamou Lira de “delinquente”. Este, por sua vez, chamou o inimigo de “psicopata”.