Senadores conservadores se reúnem com Moraes para tratar sobre presos dos atos do 8 de Janeiro
O líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), se reuniu com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com outros senadores, para tratar sobre as condições dos detidos em Brasília (DF) após os atos do 8 de Janeiro. Marinho afirmou que “grande parte” dos presos pode responder em liberdade às denúncias que enfrentam nos próximos 15 a 20 dias.
O congressista argumenta que o grande número de presos traz impactos para o próprio sistema carcerário e defende que devem permanecer presos apenas os que forem identificados como autores dos crimes denunciados.
O ministro Alexandre de Moraes informou, em audiência, que a Suprema Corte está em parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal e com a Ordem dos Advogados do Brasil para ajudar aqueles presos que eventualmente não tenham advogado ou que tenham tido apenas um advogado no primeiro momento.
Os senadores Marinho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho(PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Ciro Nogueira (PP-PI), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão(Novo-CE) e Wellington Fagundes(PL-MT) solicitaram a audiência com Moraes para tratar sobre a situação dos presos.
Marinho, Portinho e Girão foram ao encontro do ministro nesta quinta-feira (2) em seu gabinete no STF. Ainda há grande preocupação com a situação dos detidos, e congressistas de oposição ao governo federal solicitaram a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos do 8 de Janeiro.