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Juiz da Lava Jato é acusado de descumprir Código de Processo Penal ao não analisar pedido de suspeição apresentado pelo MPF


O juiz Eduardo Appio, que presidiu audiência de Rodrigo Tacla Duran, descumpre Código de Processo Penal, ao ser acusado de não analisar pedido de suspeição apresentado pelo Ministério Público Federal. A arguição de suspeição foi protocolada no início de março, e o CPP determina que esse tipo de recurso seja analisado em até três dias, precedendo qualquer outro.

Caso o juiz não aceite a suspeição, ele deve remeter a petição ao tribunal com atribuição sobre a vara, no caso o TRF-4, em um prazo de 24 horas. No entanto, os autos estão conclusos para decisão desde o dia 15, enquanto Appio segue despachando normalmente em processos vinculados à Lava Jato.

Em audiência com Tacla Duran, o juiz da 13ª Vara Federal afirmou ter revogado as prisões preventivas contra o operador com base em sua “convicção”. Tacla Duran é réu confesso e admitiu ter lavado mais de US$ 300 milhões só para a Odebrecht. Durante a oitiva, ele repetiu acusações de que teria sido vítima de extorsão por parte de um advogado ligado a Sergio Moro, mas nunca conseguiu provar sua tese.

No pedido de suspeição do MPF, Appio é acusado de manter atividade política nas redes sociais, retuitando e curtindo postagens de cunho partidário, eleitoral e ideológico de nomes do PT e da esquerda. Além disso, teria doado R$ 13 para a campanha de Lula e usado como login no sistema interno da Justiça Federal a sigla LUL22. A procuradora também menciona que Appio realizou transação imobiliária com André Vargas, preso e condenado pela Lava Jato, e teve seu pai citado em acordo de leniência firmado pela Odebrecht com o Ministério Público.




2 Comentários

  1. Tá difícil achar “alguém ” que não tenha máculas em seu caráter, se for passar na peneira da honestidade não se salva “um”.
    Eita Brasil véio…
    Quando De Gaulle disse que esse não era um país sério ninguém acreditou…

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