O senador Flávio Bolsonaro acionou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o novo juiz da Lava Jato, Eduardo Fernando Appio. Em sua representação, Flávio cita a doação de R$ 13 feita por Appio à candidatura de Lula em 2022 e o fato de o juiz ter assinado como “LUL22” no sistema de transmissão eletrônica de atos processuais.
Flávio alega que a conduta de Appio é “ilegal e imoral”, afrontando a abstenção de envolvimento em atividades político-partidárias. Na representação, o senador pede o afastamento de Appio da Lava Jato e da 13ª Vara Criminal de Curitiba. O senador cita um trecho do Conselho de Ética da Magistratura que diz que “a independência judicial implica que ao magistrado é vedado participar de atividade político partidária”.
Além disso, ele destaca uma declaração do ministro da Justiça, Flávio Dino, que criticou a mistura de toga e política, sugerindo que magistrados e procuradores peçam demissão caso queiram se envolver com atividades político-partidárias. Flávio Bolsonaro argumenta que a simpatia/afinidade ideológica de Appio pelas lideranças e políticos vinculados ao Partido dos Trabalhadores e a potencial parcialidade do magistrado exigem o afastamento dele da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
