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Ex-repórter da Globo reivindica direitos trabalhistas em ação de R$ 5,5 milhões


Fernando Rêgo Barros, repórter da Globo por 32 anos, foi demitido pela emissora em fevereiro de 2022 e entrou com uma ação na Justiça reivindicando direitos trabalhistas. O jornalista é o primeiro veterano desligado da emissora recentemente a buscar reparação judicial. O processo movido pelos advogados de Rêgo Barros, de 57 anos e natural do Recife, totaliza R$ 5,5 milhões em indenizações.

O processo, protocolado em 9 de março, pede o reconhecimento de vínculo empregatício durante o período em que Rêgo Barros foi contratado como Pessoa Jurídica (PJ). A Globo só assinou sua carteira de trabalho em 2019, como fez com grande parte de seus repórteres na mesma situação. No entanto, a lei permite pleitear vínculo a partir de 2018. Irregularidades trabalhistas ocorridas há mais de cinco anos da data de entrada do processo prescrevem.

Outro pedido do repórter é uma verba indenizatória maior de adicional noturno pelo período em que trabalhou como repórter do Jornal da Globo, comandado por Renata Lo Prete. Como setorista dos bastidores políticos, Rêgo Barros entrava no ar tarde da noite, principalmente a partir de 2018, quando foi transferido para Brasília. Ele acusa a empresa de diminuir as verbas adicionais a que tinha direito pelo período noturno trabalhado. A audiência de instrução ainda não foi marcada, mas o Tribunal já designou a juíza Audrey Choucair Vaz para analisar a situação.

Procurada, a Globo afirmou que não comenta casos judiciais.




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