Deputados federais questionaram o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marco Edson Gonçalves Dias, sobre o sigilo imposto pelo governo ao registro de visitas do Palácio do Alvorada a partir de 1º de janeiro de 2023.
Os deputados argumentam que é difícil de acreditar que o presidente Lula, desde o início deste ano, não tenha realizado agendas oficiais ou atendido representantes de interesses no Palácio do Planalto.
A bancada do partido Novo, representada pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), juntamente com os deputados Maurício Marcon (Pode-RS), Luiz Lima (PL-RJ) e Deltan Dallagnol (Pode-PR), elaborou um requerimento de informação solicitando detalhes sobre as agendas oficiais e audiências realizadas pelo presidente Lula desde janeiro de 2023, bem como a lista de participantes e assuntos discutidos.
Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, que prevê o papel dos deputados federais de fiscalizar os atos do Poder Executivo, os deputados solicitaram informações para agregar insumos que permitam uma melhor compreensão da negativa do acesso à informação pública.
A líder do Novo, deputada Adriana Ventura, questionou a falta de transparência do governo em relação aos dados de quem entra e sai do Palácio da Alvorada em agendas oficiais. Ela afirmou que a transparência ajuda a garantir que a gestão pública represente os interesses republicanos e questionou o que o governo quer esconder com o sigilo imposto.
