A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem acesso ao inquérito que investiga o envio de joias pela Arábia Saudita. De acordo com a Polícia Federal, como Bolsonaro não é formalmente investigado e o caso está sob sigilo, seus advogados não têm acesso a documentos e depoimentos relacionados ao processo.
O delegado Adalto Machado, responsável pelo caso, explicou a decisão em entrevista ao G1. Ele afirmou que “a investigação está em andamento e, por isso, é sigilosa. Como o ex-presidente não é investigado até o momento, seus advogados não podem ter acesso aos documentos”.
A defesa de Bolsonaro fez o pedido para acessar o inquérito na segunda-feira (13). A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários de São Paulo e apura a tentativa de membros do último governo de entrar no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões.
