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Além de Moro, PCC mirava outras 10 pessoas. Saiba quem são


Segundo o site G1, o PCC planejava ataques contra autoridades tinha como alvos pelo menos 11 pessoas, além do senador Sergio Moro e do promotor Lincoln Gakiya. Entre os alvos estavam a esposa do senador, Rosangela Moro, seus filhos, dois diretores do Sistema Penitenciário de SP, dois diretores de presídios federais, o ex-comandante da PM de Campo Grande (MS) e um agente penal federal em Porto Velho.

Um dos suspeitos presos na operação da Polícia Federal, que aconteceu nesta terça-feira (22), tinha um caderno com mais nomes de alvos da facção. O líder do PCC, Marcola, cobrava desde janeiro a execução do plano, mas os responsáveis pelo planejamento alegavam que precisavam de mais tempo, devido a dificuldades operacionais.

A família de Moro estava sendo monitorada desde janeiro por membros do PCC suspeitos de planejar os ataques. O promotor Lincoln Gakiya alertou o procurador de Justiça de São Paulo sobre o monitoramento, que então avisou Moro e a cúpula da Polícia Federal. Todas as informações reunidas foram repassadas para a direção-geral da PF, que designou um delegado para abrir uma investigação.

De acordo com as investigações, os suspeitos planejavam homicídios e extorsão mediante sequestro em pelo menos cinco estados. A retaliação a Moro era motivada por mudanças no regime de visitas em presídios. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, que alugou chácaras, casas e um escritório ao lado de endereços do senador.




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