Em uma publicação na rede social Twitter, o senador Humberto Costa afirmou que fará uma solicitação ao Ministério Público Federal (MPF), para que seja aberta investigação sobre “os possíveis crimes de apropriação indébita, corrupção e atos de improbidade administrativa cometidos pela ex-primeira-dama”, assim como, solicitação à Controladoria Geral da União (CGU), para apurar “danos ao patrimônio público e desvio de recursos públicos”.
O senador do Partido dos Trabalhadores (PT), fundamenta seu post em reportagens divulgadas pela imprensa, que divulgaram o recebimento de quantias de dinheiro em espécie pela ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, retiradas diretamente no caixa com o cartão corporativo, pelo ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Cid.
Ainda seguindo informações divulgadas na mídia, Michelle recebia com frequência envelopes com dinheiro enviados pela funcionária do gabinete do senador Roberto Rocha e amiga da ex-primeira dama, Rosimary Cardoso.
Michelle respondeu as acusações também pelas redes sociais, declarando que nos pacotes enviados por Rosimary continham roupas e acessórios que elas trocavam por serem amigas. Disse ainda, que tem comprovantes de todos os gastos que fez no Alvorada com uso de dinheiro público e prometeu conceder em breve uma entrevista para detalhar os fatos.
As reportagens sobre a ex-primeira dama apontam, ainda, que funcionários e prestadores de serviço da residência oficial eram submetidos constantemente a assédio moral por ordem ou com o conhecimento de Michelle. O senador Humberto Costa afirmou que vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para verificar as denúncias.
Após as acusações de que estaria diretamente ligada ao esquema de “caixa 2” envolvendo o cartão corporativo presidencial, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não demorou para usar suas redes sociais e expor notas fiscais de tudo que adquiriu ao longo dos últimos 4 anos.
Ela iniciou publicando o print de uma conversa com um servidor do Palácio da Alvorada, junto a um pequeno texto afirmando ter todos os áudios de conversas do ex-funcionário que supostamente insinuou que ela teria pago ‘propina’.
“Todos os meus comprovantes de compras pessoais, feitas em quatro anos de governo, devidamente arquivados. Só não tem o da troca de silicone porque o meu médico não cobrou”, disse a ex-primeira-dama.