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Segundo Banco Mundial o Brasil cresceu mais do que a China e os EUA em 2022

Ao contrário do discurso apresentado pelo Governo Federal, do ponto de vista econômico o Brasil está melhor arrumado do que o resto do mundo


O Banco Mundial revisou as expectativas de crescimento para a economia global que mostram a economia brasileira em 2022 com desempenho superior a economia da China pela primeira vez em 42 anos, confirmando as declarações do ex-ministro da Fazenda Paulo Guedes feitas ainda antes das eleições de outubro.

Segundo o Banco, a economia nacional cresceu 3,1% em 2022, contra expansão de 3% da atividade chinesa, o menor crescimento do país asiático em quase 50 anos, e de 2% dos Estados Unidos.

A projeção só será confirmada no dia 2 de março, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado consolidado da soma de bens e serviços finais produzidos no Brasil ao longo do ano passado.

A desaceleração da atividade econômica chinesa ante o salto de 8,4% registrado em 2021 é justificada pelas duras restrições contra a Covid-19 e por uma queda no mercado imobiliário local.

Na análise entre todos os mercados emergentes e em desenvolvimento, as taxas de crescimento de Brasil e China são inferiores à média de 3,9% estimada para o ano passado. Entre os países desenvolvidos, o avanço projetado é menor, de 2,7%. Já para todo o planeta, a estimativa é de 3,4%.

Para 2023 e 2024, no entanto, as projeções mostram que o Brasil vai amargar dois anos de baixo desenvolvimento, com altas de, respectivamente, 1,2% e 1,5%. Na China, os crescimentos previstos são de 5,2% e 4,5%, respectivamente.

Levando-se em conta as circunstâncias mundiais e o efeito devastador dos dois anos de pandemia e que o “fique em casa” tiveram no sistema de produção do país, o desempenho de 2022, possibilitaram que o novo governo recebesse um Brasil economicamente arrumado, no contraponto das declarações feitas pelo presidente Lula sobre ter recebido uma “herança maldita”.

A inflação, abaixo de 6% ao ano, é menor que a da Europa e dos Estados Unidos. A taxa de desemprego, em 2022, recuou para cerca de 8%, o melhor índice desde 2014. As reservas internacionais estão acima de US$ 320 bilhões. As exportações bateram mais um recorde. Os índices de miséria, segundo o mesmo Banco Mundial, são os menores em vinte anos. As empresas estatais lucraram mais de R$ 250 bilhões no ano passado e agora, a confirmação do crescimento econômico de 3,1% em 2022, um dos mais altos do mundo num momento ruim para todos.

 




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