O Governo Federal iniciou uma campanha para recadastramento de armas com o slogam “Nenhuma arma nas mãos erradas”, usando dados do Instituto Sou da Paz para informar que o número de armas nas mãos de civis mais do que dobrou nos últimos quatro anos.
Os dados do instituto induzem a uma urgência na implementação de medidas para a reestruturação da política de armas no Brasil. O Governo Federal iniciou, em 1º de fevereiro, o processo de recadastramento de armas de fogo. Todas as armas de uso permitido e de uso restrito devem ser cadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, em até 60 dias contados a partir de 1º de fevereiro.
O primeiro encontro do Grupo de Trabalho (GT) responsável por analisar e reavaliar a política de distribuição e flexibilização de armas à população brasileira nos últimos anos, aconteceu na sexta-feira (10), no Palácio da Justiça, e foi marcado por um amplo diálogo para avaliar os retrocessos que trouxeram grave impacto à segurança pública.
O GT também vai analisar o Decreto 11.366, de 1º de janeiro de 2023, que suspende os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito por CACs (caçadores, colecionadores, atiradores e particulares) e restringe os quantitativos de aquisição de armas e de munições de uso permitido, além de suspender as concessões de novos registros de clubes e de escolas de tiro.
