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Lula nos EUA quer criar “Clube da Paz” para resolver conflito russo-ucraniano

Defesa da Democracia, mudanças climáticas e investimentos norte-americanos no Brasil também são assuntos da pauta


O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, recebe o presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, 10, na Casa Branca, em Washington, D.C. A viagem marca a retomada das relações entre os dois países, que em 2024 vão completar 200 anos de diplomacia.

Um dos temas principais do encontro bilateral é a proposta de Lula para a criação de um organismo multilateral para negociar o fim da guerra na Ucrânia, chamado por ele de “Clube da Paz”.

O “Clube da Paz” prevê a participação não só das potências globais, mas também de países de diversos continentes para tratar do conflito russo-ucraniano. Mesma proposta foi apresentada ao chanceler alemão Olaf Scholz, quando de sua visita à Brasília, na semana passada.

Na agenda do presidente Lula constam como temas prioritários a defesa da Democracia diante de movimentos de extrema-direita, debates sobre as mudanças climáticas e investimentos americanos no Brasil. Os assuntos do encontro foram alinhados em uma reunião preparatória, na sexta-feira, 03, com a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Outra reunião planejada é um encontro com representantes da ala mais à esquerda do Partido Democrata. A ideia é que o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez se encontrem com Lula e com representantes da Federação Americana de Trabalho e do Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO).

Existe, ainda, uma possível permanência da comitiva presidencial por mais um dia para que o presidente Lula possa atender pedidos de encontros com entidades e sindicatos americanos, além de possível entrevista exclusiva a algum veículo de mídia dos Estados Unidos.

A comitiva presidencial está composta dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Meio Ambiente, Marina Silva (Meio Ambiente) e de Relações Exteriores, Mauro Vieira. O assessor especial da Presidência, Celso Amorim e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participam, porém Anielle embarcou com antecedência para àquele país.




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