A Justiça Federal do Paraná ordenou que a União pague pensão alimentícia a três filhos do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi assassinado a tiros em julho de 2022 por Jorge Guaranho enquanto celebrava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática relacionada ao PT, em Foz do Iguaçu.
A pensão será paga porque a arma usada no crime pertence à União, já que Guaranho era um agente penitenciário federal. O valor da pensão será baseado no salário que Arruda recebia e será pago até que as crianças atinjam 21 anos de idade. O autor do crime está preso preventivamente por homicídio qualificado.
O juiz afirmou que o Estado é responsável por omissão, uma vez que o assassino era servidor, mesmo fora de serviço. Os valores pagos em pensão devem ser suficientes para manter o padrão de vida que os filhos de Arruda tinham antes da morte do pai. Cada filho terá direito a receber R$ 1.312,16 por mês da União, além da pensão por morte que já recebem. A pensão para a esposa será concedida por quatro meses. O cálculo do pagamento foi baseado no salário líquido que Arruda recebia enquanto vivo.