No primeiro mês do terceiro Governo Lula, o número de pedidos de falência requeridos atingiu o maior nível em três anos, revelou um levantamento da Serasa Experian, publicado pelo postal de notícias R7. Foram 72 pedidos no mês passado, em comparação com 46 em 2022 e 40 em 2021.
Os pedidos de falência frequentemente acompanham os de recuperação judicial e refletem as dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas. De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, a falência é frequentemente usada como um instrumento de pressão. Empresas que são credoras de outras solicitam a falência destas para receberem o que lhes é devido.
No entanto, há casos em que a falência é usada como uma medida extrema. De acordo com o economista, o primeiro estágio é quando a empresa fica inadimplente, o segundo é quando a companhia pede recuperação judicial e o terceiro é quando não há mais alternativas e a falência é decretada.
