Como consequência do Decreto 11.366/2023, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro, o Governo Federal suspendeu o registro para aquisição e transferência de armas e munições de uso restrito. Assim, a blindagem de veículos também passou a ser afetada, pois esta atividade também exige autorização do Exército.
Esta medida impactou o mercado desde o meio do mês passado em vários estados do Brasil, como Ceará, Pernambuco e outras regiões. Leonardo Arnaud, gerente de contas da Carbon Blindados, afirmou que esta situação veio como consequência do novo governo e pode atrapalhar o setor durante essa época incerta.
O presidente da Associação Brasileira da Blindagem, Marcelo Silva, alega que o decreto foi mal redigido e as empresas de blindagem e cidadãos estão sendo prejudicados.
“Ficamos no mesmo pacote das armas e pegamos a rebarba. A gente tem de trabalhar”, protesta Silva.
