Nesta quarta-feira (15), a China anunciou que tomará medidas contra entidades dos Estados Unidos envolvidas na queda de um suposto balão espião chinês na costa leste dos EUA. Durante um briefing diário, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, não forneceu detalhes nem identificou os alvos das medidas. A informação foi divulgada pelo jornal Estadão.
Segundo a China, o balão era um dirigível meteorológico não tripulado que se desviou acidentalmente de sua rota. A China acusa os EUA de terem exagerado ao derrubá-lo com um míssil disparado de um caça F-22. Desde a queda do balão em 4 de fevereiro, os EUA sancionaram seis entidades chinesas que alegam estar ligadas aos programas aeroespaciais de Pequim. Embora a China negue que o balão seja um ativo militar, ainda não disse qual departamento ou empresa do governo era responsável por ele.
Nesta quarta-feira, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, declarou que a invasão do balão chinês faz parte de um padrão de comportamento agressivo por parte de Pequim. “Para mim, o balão não é um incidente isolado”, afirmou.