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Argentina tem inflação de quase 100% em 12 meses, a mais alta desde 1991.

Em relação aos integrantes do G20, a Argentina é o país com a maior inflação do grupo e a maior taxa de juros, que era de 75% em novembro de 2022.


De acordo com o Instituto Nacional de Estadística y Censos (Indec), o correspondente argentino ao IBGE, a inflação na Argentina subiu 6% em janeiro chegando a 98,8% nos últimos 12 meses. No ano passado, o índice fechou em 94,8%, um dos mais altos em todo o mundo.

Depois de avançar pelo décimo primeiro mês consecutivo, trata-se da inflação mais alta desde 1991. A projeção do governo de Alberto Fernández para o ano de 2023 é de que a inflação argentina chegue a 60%, porém a estimativa do Banco Central Argentino é de 97,6%.

Há mais de uma década a Argentina registra inflação anual acima de dois dígitos, mas somente após 2018 é que houve uma aceleração exponencial com o índice inflacionário chegando a 47,6%. Os setores que puxaram o aumento de preços no mês foram os de restaurantes e hotéis (7,2%) e os de bebidas alcoólicas e tabaco (7,1%). Já os que apresentaram as menores altas foram os de comunicação (3,4%) e educação (3,9%).




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