O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou trechos da lei 14.533, que instituiu a Política Nacional de Educação Digital por considerar que “contraria o interesse público”.
Em sua justificativa, “o governo observa que a mudança criaria conflito entre as regras vigentes, uma vez que a alteração na grade curricular depende de aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE) e de homologação pelo Ministro de Educação (MEC)”.
A inclusão da educação digital como componente da grade curricular dos ensinos fundamental e médio. A medida estava em um projeto aprovado no Congresso que alterava trechos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O ensino de programação, computação, robótica e outras competências do ensino digital se tornariam componentes curriculares nas escolas. A flexibilidade de livros em formato digital também se tornou objeto do veto.
Segundo especialistas em educação, o ensino de programação e de robótica influencia, auxilia e melhora o aprendizado de matérias de ciências humanas, além de melhorar a escrita. Uma vez que o aluno aprende a organizar melhor suas ideias e pensamentos, ele consegue estruturar com mais facilidade o texto a ser escrito.