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URGENTE: Alto comando do Exército convoca reunião às pressas

Dossiês circulam contra o novo comandante


A crise entre o presidente Lula e o Exército parece ter ganhado um novo capítulo. A exoneração do General Júlio César de Arruda não é o único atrito entre o atual governo e as Forças Armadas. A nomeação do general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, para substituir Arruda, não foi bem aceita e dossiês já circulam entre os militares.

O comandante do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP), tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, e o do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, chefe do Comando Militar do Planalto, um dos oito comandos militares de área do Brasil, são outros nomes que podem piorar essa “fratura” entre Força e Governo, como descreveu o ministro da Defesa, José Múcio.

Segundo o portal UOL, desde a indicação do general Ribeiro Paiva, começaram a circular em grupos de WhatsApp dos oficiais textos apócrifos que citam supostas interferências do militar com vistas que podem ter favorecido a carreira de parentes no Exército. As falas de Paiva durante seu discurso diante da tropa formada, defendendo o reconhecimento do resultado das urnas, também fomenta as críticas de grande parte dos oficiais.

Outro ponto contestado nos grupos seria a escolha por antiguidade, como foi feito com a indicação do General Arruda. Esse mesmo critério não foi usado para a indicação de Ribeiro Paiva, que desde a indicação de Arruda, era o favorito do ministro Alexandre de Moraes e de Lula. Se o fator antiguidade fosse determinante, o novo comandante do Exército deveria ser o general Valério Stumpf. Como chefe do Estado Maior do Exército, Stumpf não tem o comando direto de tropas, ao contrário de Paiva que liderava o Comando Militar do Sudeste.

Outros dois nomes ainda figuram entre os possíveis novos “pivôs” da crise entre Forças e Governo. “O primeiro, tenente-coronel Fernandes, chefia o batalhão responsável pela segurança do Palácio do Planalto; O segundo, o general Dutra, como chefe do Comando Militar do Planalto, responsável oficial pelo envio dos tanques blindados Guarani que impediram o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal de esvaziar o acampamento dos manifestantes em Brasília na noite da invasão às sedes dos Três Poderes”, afirma o UOL.

O Governo Federal tem pressionado para que esses dois militares sejam responsabilizados e punidos “de maneira exemplar”, conforme defende o atual Comandante do Exército, General Paiva.

O estopim para a exoneração do General Arruda foi sua recusa em dispensar o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que foi nomeado por Bolsonaro para chefiar o Comando de Operações Especiais, brigada de elite do Exército treinada para operações sensíveis e emergenciais.

A posse de Cid está marcada para o dia 9 de fevereiro, os convites já foram enviados. Resta saber se o general Ribeiro Paiva, que é amigo do pai de Cid, o o general Mauro Cesar Lourena Cid, acatará a ordem que custou a posição de Arruda.




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