Dados oficiais do Ministério da Fazenda demonstram que ao final do governo anterior, do ex-presidente Bolsonaro, o contingente de integrantes das Forças Armadas requisitados e cedidos à Presidência da República chegou a 1231 membros da ativa, contra 1026 em novembro de 2018, no final da gestão de Michel Temer. Os dados não incluem militares da reserva que também ocuparam vários postos, incluindo a chefia de ministérios como os generais Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto.
O impulso do deslocamento de militares para várias áreas do governo, em particular para a Presidência, representa um crescimento de 20% e supera não somente o efetivo da gestão de Temer, mas também de todos os recentes antecessores: Dilma Rousseff (943), Lula 1 (569) e 2 (818) e o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (648).