O senador pelo Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates, foi aprovado por unanimidade, nesta quinta-feira, 26, pelo Conselho Administrativo da Petrobrás. Para ser confirmada, a indicação de Prates ainda precisa passar pela análise da Assembleia de Acionistas, o que deve acontecer perto de abril.
Seu antecessor, Caio Paes de Andrade, renunciou e foi provisoriamente substituído por um diretor. Em caso de renúncia, o Conselho de Administração pode aprovar um nome interinamente para comandar a empresa. Foi o que aconteceu hoje com a aprovação de Jean Paul Prates.
Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a estatal, na quarta-feira, 25, Prates enviou ao secretário geral da Mesa do Senado, Gustavo Saboia Vieira, carta de renúncia declinando do seu mandato. Ele estava como suplente na chapa de Fátima Bezerra e assumiu o mandato de senador em 2019, depois que a titular se tornou governadora do Rio Grande do Norte.
“Ao passo que o cumprimento, sirvo deste expediente para comunicar-lhe, nos termos do art. 29 do Regimento Interno do Senado Federal, a minha renúncia ao mandato de Senador da República pelo Rio Grande do Norte na 55ª e 56ª legislatura”, escreveu no comunicado oficial de renúncia.
Oficializado Jean Paul Prates no comando da Petrobras, o governo federal vai providenciar a mudança do Conselho de Administração da companhia petroleira, com o objetivo de alterar a estratégia da empresa na atual política de preços.
Setores empresariais estão preocupados que a Petrobrás tenha muita intervenção e isso possa gerar prejuízos para a empresa e para o mercado de óleo e gás no país. Jean Paul Prates tem garantido que não haverá qualquer tipo de intervenção do governo federal na administração da empresa.