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Petrobras acata renúncia do presidente Caio Paes de Andrade


O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Caio Mário Paes de Andrade na presidência da companhia. Segundo a empresa, os efeitos da decisão já valem a partir desta quarta-feira (4). Para solucionar a vacância do cargo, com base no Estatuto Social, o presidente do Conselho de Administração, Gileno Gurjão Barreto, nomeou o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, como presidente interino da companhia. Ele permanecerá na função até a eleição e posse de novo presidente.

Caio Mário Paes de Andrade também renunciou hoje ao cargo de membro do Conselho de Administração.

Nos 35 anos em que trabalha na Petrobras, o presidente interino ocupou diversas funções gerenciais. “Atuou como Gerente Executivo, ocupando a Gerência Executiva de Sistemas de Superfície e em de novembro de 2018 tornou-se Gerente Executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, área que responde pela construção dos novos ativos da companhia nas áreas de E&P e RGN. Fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”, informou a companhia no fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao mercado.

Em outro fato relevante, mas divulgado na terça-feira (3), a Petrobras afirma ter recebido ofício do Ministério de Minas e Energia informando que o senador Jean Paul Prates “será indicado para exercer o cargo de presidente e de membro do Conselho de Administração da Petrobras”.

A companhia acrescentou que o nome de Jean Paul Prates foi encaminhado à Casa Civil da Presidência da República, como dispõe o Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016. “Tão logo a documentação seja analisada e retorne ao Ministério das Minas e Energia, será encaminhada à Petrobras”, destacou.

Ainda de acordo com a empresa, após ser efetivada, a indicação de Prates será submetida ao processo de governança interna, “observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Elegibilidade, nos termos do artigo 21, §4º, do Decreto 8.945/2016, alterado pelo Decreto 11.048/2022”.




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