Moraes mantém 942 presos por atos de vandalismo, em Brasília, e 464 com tornozeleira
Treze dias após as manifestações que culminaram em vandalismo das sedes dos 3 Poderes, em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda mantém 942 pessoas presas. Após a análise de 1.459 atas de audiência, o magistrado converteu as mais de 900 prisões em preventivas.
Com a conversão determinada por Moraes, a prisão destas 942 pessoas não tem um prazo fixo para acabar. Todos são acusados de atos terroristas, associação criminosa, golpe de estado, abolição violenta do estado democrático de direito, ameaça, incitação ao crime e perseguição. Além de serem incluídos no inquérito dos atos antidemocráticos.
Outras 464 foram liberadas pelo magistrado, porém com medidas restritivas como o uso tornozeleira e proibição de sair da comarca, não sair de casa de noite e nos finais de semana; comparecer semanalmente, todas segundas-feiras, ao Juízo da Execução. Todos tiveram seus passaportes cancelados, além de suspensão imediata de porte de armas ou qualquer certificado relacionado. Estão também proibidos de usar as redes sociais e terem qualquer tipo de contato com os demais envolvidos.