Após reunião com o chanceler alemão Olaf Scholtz, nesta segunda-feira, 30, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Rússia cometou um “erro crasso” ao invadir a Ucrânia. Mas ponderou apontando que “quando um não quer, dois não brigam”.
“O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas sejam utilizadas na gu3rr@ entre Rússia e Ucrânia. O Brasil é um país de paz. Portanto, o Brasil não quer ter qualquer participação, mesmo que indireta”, completou Lula.
“A única coisa que eu sei é que se eu puder ajudar, vou ajudar. Mas se for preciso conversar com o Zelensky ou com o Putin, eu faço”, finalizou o presidente.
Ao responder jornalistas depois do encontro com o chanceler alemão, Lula criticou a configuração atual da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão criado para pacificar o mundo pós-Segunda Gu3rr@ Mundial.
“A ONU não representa mais a realidade geopolítica. Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força, tenha mais representatividade e que possa falar mais uma linguagem que o mundo está precisando. Quando a ONU estiver forte, a gente vai evitar, certamente, possíveis gu3rr@s que acontecem. Porque hoje as guerras acontecem por falta de negociação, por falta de alguém, de um conjunto de países que interfira nisso”, criticou Lula.