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Glenn Greenwald comenta decisões do ministro Alexandre de Moraes e é alvo de críticas


O jornalista e advogado americano Glenn Greenwald comentou, em suas redes sociais, as decisões proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e se torna alvo de militantes.

“Existe agora, ou já existiu, uma democracia moderna onde um único juiz exerce o poder que Alexandre de Moraes possui no Brasil? Não consigo pensar em nenhum exemplo sequer próximo”, escreveu Greenwald.

“Uma das maiores ironias da extraordinária popularidade de Moraes entre a mídia e a esquerda foi que ele serviu como ministro da Justiça, e depois foi indicado para o STF por um presidente e um governo [Temer] amplamente considerado na época não só ilegítimo, mas golpista”, completou.

Especialista em direito constitucional norte-americano, suas publicações foram suficientes para que ele se tornasse alvo de críticas de internautas simpáticos das ideologias mais à esquerda no cenário político mundial.

“Qual é a tua, Glenn? Há alguma informação relevante a dar? O país ameaçado, à beira de um golpe, o Judiciário em recesso e você vem criticar quem luta contra o terrorismo bolsonarista? O que se passa com você?”, escreveu o também jornalista Chico Pinheiro.

“Existe alguma democracia moderna em que as sedes do Executivo, Suprema Corte e Parlamento foram tomadas e destruídas por terrorismo doméstico com uma semana de governo? Responda, Glenn. Tempos excepcionais exigem respostas excepcionais. Dentro dos marcos da legalidade”, disse o colunista Alexandre Aguiar.

Em resposta às críticas, Glenn afirmou em uma sequência de publicações que já enfrentou “ameaças bem piores do que insultos no Twitter”. Ele voltou a dizer que as ordens de Alexandre de Moraes são perigosas para a democracia.

“Os poderes que Moraes vem exercendo são inéditos numa democracia moderna. Têm sido questionados no mundo, no Brasil e por diversos especialistas jurídicos. A história mostra que as autoridades exploram as crises para tomar poderes perigosos. É por isso que a vigilância é crucial”, avaliou.




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