O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi questionado durante uma entrevista sobre um texto publicado pela jornalista Míriam Leitão que tentava associá-lo aos atos de vandalismo às sedes dos Três Poderes que aconteceram no domingo (8).
De acordo com a jornalista, Aras assinou uma decisão em novembro de 2022, que acabou com grupos que investigavam as manifestações de apoiadores do agora ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ela, a comissão criada por Aras respondia diretamente a ele.
Aras respondeu com duras críticas à jornalista e insinuou, de maneira irônica, que ela supostamente interesse pessoal nele.
“Essa senhora parece que tem um fetiche comigo, talvez porque eu não tenha atendido às matérias seletivas para ela e pra família dela. Essa senhora foi cortada da seletividade que tinha na Operação Lava Jato. E, provavelmente, o jornal dela ganhou mais dinheiro do que com a novela das 8”, disse o PGR em entrevista ao programa Fato & Opinião, da BNews TV.
A resposta de Aras causou uma onda de acusações de machismo, o jornal O Globo e Associação Nacional de Jornais (ANJ) publicaram notas repudiando a fala do PGR.
