A Americanas pediu nesta quarta-feira, 25, nos Estados Unidos, uma extensão dos efeitos de proteção assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil.
“A Americanas informa que pediu à Justiça dos Estados Unidos a extensão dos efeitos de proteção assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil, o que é chamado de Chapter 15. Reitera que não entrou com pedido de recuperação naquele país”, destacou a empresa em nota.
A varejista teve o pedido de recuperação judicial no Brasil aceito pela Justiça do Rio de Janeiro, citando dívidas de cerca de R$ 43 bilhões, após a revelação de um rombo contábil de R$ 20 bilhões. Nesta quarta 25, a empresa divulgou sua lista de credores com quase 8 mil nomes e dívidas de R$ 41,2 bilhões.
No documento pedindo a recuperação, a varejista citou a piora nas conversas com credores e fornecedores, a consequente redução na posição de caixa e a necessidade de manter a operação como motivos para o pedido, o quarto maior da história no país.
O pedido de recuperação judicial inclui as empresas B2W, JSM Global e ST Importações, deixando de fora a fintech Ame, que vinha recebendo forte impulso do ecossistema de lojas físicas e online do grupo.