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“Falar é fácil”, diz Torres sobre acusações de omissão


Anderson Torres, ministro da Justiça, rebateu críticas feitas por petistas que alegam omissão, por parte de Torres, nas tratativas para a segurança na posse do dia 1º.

“O processo de segurança da posse está sendo tratado pela equipe de transição e a segurança é responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do DF. Os órgãos federais estão envolvidos de acordo com a sua atribuição. Estamos atendendo a todos os pedidos da equipe de transição. Segurança pública não é uma ciência exata, mas acredito em uma posse tranquila e segura. Qualquer fato que ocorra, temos certeza de que as forças estão preparadas”, disse Torres.

“Ele vive um momento de pedra. Dia 1º o jogo vira e ele passa a ser vidraça”, disse o ministro sobre falas de Flávio Dino, em entrevista ao site Metrópoles.

“Estamos entregando grandes resultados, avanço na diminuição de crimes no Brasil. Queda no número de homicídios, recorde na apreensão de drogas, em operações integradas. Avançamos na questão humanitária, em conjunto com outros ministérios, sobretudo na questão dos venezuelanos, haitianos, afegãos”, destacou Torres.

“Ele vai ter que se adequar à liturgia do cargo, à postura de ministro da Justiça. Cabe ao ministro uma série de atribuições, mas não cabe ficar no meio da rua acalmando manifestações. Nosso acompanhamento é feito via Polícia Federal, que também tem o tempo dela para dar a resposta. Damos total autonomia para as investigações. Falar sem o compromisso da caneta é muito fácil. Agora, falar com as amarras, com o sigilo, respeitando as instituições, respeitando o tempo da PF e do Judiciário é diferente”, explicou o ministro.




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