O engenheiro Carlos Rocha, contratado pelo Partido Liberal para compor a comissão que elabora uma relatório sobre as urnas, publicou uma nota sobre a estratégia da sigla. Rocha é um dos criadores da urna eletrônica.
“O trabalho de fiscalização do PL termina em dezembro, está em andamento. Ainda não foi divulgada qualquer versão final de relatório, temos estudos em andamento. Após a contratação do IVL para a fiscalização pelo PL, todo o trabalho realizado é confidencial e, se for divulgado, o será pelo PL. Até ser liberada a versão final, os documentos são preliminares”, disse Rocha, que é presidente do Instituto Voto Legal (IVL).
Por questões contratuais, Rocha está impedido de realizar qualquer comentário sobre o conteúdo do relatório, que ainda está em produção.
Na tarde de ontem (15), circulou nas redes sociais uma suposta ‘versão’ desse relatório que conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”, além da informação de que o PL irá pedir a anulação da eleição com base nos estudos realizados pelo IVL sobre as urnas, a auditoria de inserções em rádios, além das decisões do TSE a respeito da retirada do ar de conteúdo classificado, pelo próprio TSE, como ‘fake news’.
O partido publicou uma nota informando que essa versão do relatório, divulgada pelo site O Antagonista, é obsoleta e não está assinada por nenhum dos responsáveis.
