Há muito tempo que o Brasil vive uma instabilidade e não há como negar que o país está duramente dividido entre direita e esquerda na política. Os cidadãos vivem uma grandiosa politização e lotam os quartéis por toda a nação. A direita se defende contra o comunismo e o socialismo, enquanto a esquerda se esconde em uma suposta “democracia”.
Todas as decisões caem nas mãos do supremo ministro Alexandre de Moraes do STF. Moraes se tornou o inimigo número 1 dos bolsonaristas, mas é temido pela esquerda que não se opõe contra os atos do supremo.
O poderoso “XANDÃO”, assim chamado nos bastidores da política em Brasília, ganhou nessa semana, pelas mãos do deputado Marcel van Hatten (NOVO-RS), até uma CPI. Moraes tem todos os parlamentares bolsonaristas nas mãos através de seus inquéritos na suprema corte e peitou todos do Partido Liberal ao rejeitar as ações que apontaram anomalias nas urnas eletrônicas mais antigas. É como se Moraes fosse À casa de Valdemar e chamasse todos da residência para uma briga na rua. E quando cito todos da casa PL, realmente são todos: senadores, governadores , deputados estaduais e federais.
De todos os confrontos, até o momento, Moraes não perdeu nenhum. Antes das eleições Bolsonaro até tentou uma aproximação, basta lembrar que na cerimônia de posse de Moraes no TSE teve “cochichos” e “risadas” ao pé do ouvido, bem em frente aos ex-presidentes como Sarney, Dilma, Temer e até Lula. Na ocasião, poucos sentiram falta do impeachmado Fernando Collor de Melo na cerimônia.
Moraes sabe jogar o jogo, é o player mais forte dessa batalha entre judiciário versus executivo. Mas o povo quer sair da condição de mero expectador para entrar na briga mesmo sem as forças, como disse ex-desembargador Sebastião Coelho, em um discurso em frente ao QGEX em Brasília.
