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Mesmo com saúde em crise, Conselho Municipal de Saúde de Belém aprova gestão da prefeitura na área


O Conselho Municipal de Saúde em Belém aprovou, por unanimidade, a prestação de contas e o relatório de ações da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), relativos aos últimos quatro meses, mesmo diante precariedade da saúde pública que, há tempos está no vermelho, com prontos-socorros faltando medicamentos, insumos, somatizado ao atraso de salários de médicos, enfermeiros e prestadores de serviços terceirizado.
 
De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará – Sindmepa, as denúncias que chegam detalham a falta desde itens básicos até os indispensáveis, entre eles: soro fisiológico, glicose e soro glicosado, antibióticos como clindamicina, ceftriaxona, cefepime, cefalexina, vancomicina e ampicilina, dentre outros, além de outras categorias de fármacos e materiais, inclusive simplórios, como luvas.
 
Ainda segundo informações do Sindmepa, o relatório aponta que “cerca de 60% dos pacientes internados aos cuidados da Equipe da Clínica Médica do Hospital estão em uso de antimicrobianos, entretanto com a falta de medicamentos se torna irresponsável admitir pacientes que necessitem desse tipo de internação. Pacientes que procuram internação hospitalar em decorrência de infecções, na maioria das vezes, ou já tentaram tratamento via oral sem sucesso, ou estão em estado grave necessitando de medicação endovenosa. Pois a capacidade de resolubilidade com as opções disponíveis está reduzida”.
 
O HPSM Mário Pinotti que é referência nos casos de patologias vasculares que necessitam de intervenção cirúrgica, a equipe de Cirurgia Vascular encontra-se reduzida. Além disso, o documento revela os constantes problemas técnicos no elevador do Bloco B ou nas mesas do bloco cirúrgico que fez com que a frequência desses procedimentos que auxiliam na contenção das infecções reduzisse drasticamente, levando a um agravamento do quadro dos pacientes que procuram o hospital.
 
“E isso, somado a ausência de opções para escalonamento antimicrobiano levará à alta morbimortalidade hospitalar, sem falar em tempo de internação e necessidade de leitos críticos, que são outros indicadores de qualidade de assistência e impactam nos custos hospitalares”, alerta o documento.

*Com informações – Sindmepa




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