Bia Kicis afirma que Bolsonaro está em tratamento de saúde
Durante entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, a deputada federal Bia Kicis comentou sobre a ausência do presidente da República, Jair Bolsonaro afirmando que o mandatário está com um pequeno problema de saúde.
“Muitas pessoas não sabem, mas ele está com um pequeno problema de saúde e precisa se recuperar. É normal diante de tantos ataques. Como é que uma pessoa aguenta tanto? Ele está enfrentando um pequeno problema de saúde, está mais recolhido enfrentando esse problema, mas ele não abandonou o povo não. Tanto é que ele tem estado reunido com algumas pessoas e está acompanhando o que está acontecendo”, explicou a parlamentar.
Bia defendeu que as manifestações contra Lula (PT) são legítimas e a origem de tudo está na falta de transparência do TSE: “Falta de transparência não traz coisa boa e o povo pede o que quiser. O povo não tem que seguir um manual de isso você pode falar e isso você não pode. O povo está pedindo socorro. Você não pode exigir de uma pessoa que pede socorro que ela use termos bonitinhos e fale aquilo que se espera que pode, ou que não pode (…) Ao TSE, caberia a pacificação social e ao invés de pacificar essa inquietação da sociedade, o TSE coloca fogo”.
“É muito estranho você dizer que um artigo da Constituição não pode ser utilizado. Como que um artigo da Constituição pode ser algo deplorável? Se está lá, se o constituinte de 88 colocou um artigo que diz que as Forças Armadas tem que garantir as instituições funcionarem perfeitamente. O povo que é o autor primeiro e detentor do poder originário, que está no artigo primeiro da Constituição. Se ele é o detentor de todo o poder, e nós representantes somos delegados desse poder do povo, porque que o povo não pode pedir se o povo está desconfiado?”, questionou a parlamentar.
Bia ainda criticou a postura do Congresso Nacional diante da enorme indignação popular: “O fato é que hoje, lamentavelmente, nós temos um Congresso que se humilha e se rasteja perante abusos de poder e perante um outro poder que invade a sua atribuição e cala parlamentares”.