Eleições

TSE determina que canal Brasil Paralelo apague vídeos que associam Lula à esquemas de corrupção


Nesta quinta-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, por maioria de seus ministros, que o canal Brasil Paralelo apague todo o conteúdo que associa o ex-presidente Lula a esquemas de corrupção. No entendimento da Corte Eleitoral, o conteúdo não é uma notícia falsa, mas trata-se de um caso de “desordem informacional”, que apresenta argumentos verdadeiros mas que geram uma “conclusão falsa”.

A matéria atribui ao candidato Lula uma série de escândalos de corrupção que jamais foram judicialmente imputados a ele e a respeito dos quais nunca teve a oportunidade de exercer sua defesa. Considero grave a desordem informacional”, argumentou o ministro Ricardo Lewandowski.

Alexandre de Moraes, presidente do TSE, considerou que o conteúdo “é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se junta várias informações verdadeiras, que ocorreram, e que traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”. Além de sustentar que o Tribunal deverá o combate às “fake news” plantadas em veículos jornalísticos.

A produtora Brasil Paralelo classificou a decisão como “inacreditável”. “O devido processo legal e a liberdade de expressão parecem ter sido abandonadas neste caso”.




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