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Saiba mais sobre servidora que recebeu denúncia do TSE
Ludmila dos Santos Boldo Maluf, chefe de gabinete do Secretário Geral da Presidência do TSE, citada em depoimento envolvendo caso de supostas irregularidades nas inserções de propaganda eleitoral em rádios no Nordeste e no Norte, é esposa de ex-chefe de gabinete do presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes.
A servidora teria recebido e-mail do ex-assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Gomes Machado com a denúncia sobre favorecimento de Lula em inserções de rádios no nordeste. Logo após Ludmila tomar conhecimento do e-mail, Alexandre foi exonerado.
Vale frisar que Ludmila tem ligações com os petistas, Alexandre de Moraes, além de declarar apoio a Lula nas redes sociais. Após o escândalo que agora é conhecido como “radiolão”, e ganhou forte repercussão nas redes sociais e atrelaram a imagem de uma mulher que seria a Ludmila declarando apoio a Lula.
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De acordo com o Brasil sem Medo, Ludmila Ludmila é filha do ex-diretor do sindicato dos bancários, José Osmar Boldo, militante petista do ABC Paulista, reduto de Lula, e é casada com Paulo José Leonesi Maluf desde outubro de 2018. Ele foi assessor especial de Moraes no Ministério da Justiça, em 2017, e no STF, até 2019. Em 2020, ele ocupou a função de chefe de gabinete do ministro, na corte.
Escândalo “Radiolão”
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, denunciaram que, de acordo com uma auditoria encomendada pela campanha do presidente apontou que Bolsonaro teve cerca de 154 mil inserções de rádio a menos que a campanha do PT em rádios durante o segundo turno.
Alexandre de Moraes se manifestou e justificou que o TSE não teria responsabilidade sobre a fiscalização da transmissão do conteúdo eleitoral nas rádios, mesmo após a exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado que para a Corte Eleitoral seria o verdadeiro responsável uma vez que administrava as inserções junto aos veículos.
Logo após ter sido exonerado, o ex-assessor temendo pela vida recorreu à Polícia Federal. Em depoimento prestado na PF, na quarta-feira (26), Alexandre afirmou ter sido demitido após relatar aos seus superiores irregularidades na veiculação da propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda em depoimento à PF, Alexandre Gomes esclareceu que havia reiterado sobre o ocorrido à servidora Ludmila Boldo Maluf.