Promotor do Ministério Público de Goiás abre investigação contra adega por vender vinhos a R$22
Haroldo Caetano, promotor do Ministério Público Eleitoral de Goiás, enviou um pedido à Polícia Federal (PF) de investigação contra o Empório Sete por vender 10 marcas diferentes de vinho por R$ 22, e esse ser o “mesmo número do candidato Bolsonaro”.
O promotor alega anormalidade na promoção da empresa, principalmente pelo fato de que a promoção é válida até 29 de outubro. Ele alega também que “o preço das bebidas é incomum e baixo”.
A peça, protocolada no dia 18, solicitou uma investigação dos rótulos dos vinhos, incluindo análise das notas fiscais de compras com o objetivo de “materialização da vantagem indevida oferecida ao eleitorado, em face do preço incomum e baixo”.
Caso seja confirmado o delito, a empresa pode ser enquadrada no artigo 299 da Lei Eleitoral: “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.
O promotor autor da ação, Haroldo Caetano, publica, com frequência, críticas ao governo de Jair Bolsonaro e ao ex-juiz, agora senador eleito, Sergio Moro.
No dia 2 de outubro, o Frigorífico Goiás anunciou a venda de picanha, corte bovino nobre, a R$22,00. O Ministério Público multou o estabelecimento em R$ 20 mil por propaganda eleitoral irregular.