Justiça

PGR não atende pedido da PF e pede prorrogação de investigação contra Calheiros e Jucá


A Procuradoria-Geral da República contrariou um pedido da Polícia Federal e manteve as investigações da Operação Lava Jato contra o senador Renan Calheiros e o ex-senador Romero Jucá, ambos do MDB.

O delegado da PF, William Tito Marinho, no relatório final da investigação, em agosto, não indicou a autoria dos crimes que foram atribuídos a Calheiros e Jucá. O que motivou o pedido de arquivamento do processo, aberto em 2017 após as delações premiadas dos executivos da Odebrecht.

“A interrupção prematura desta investigação — como requer a autoridade policial e os investigados Romero Jucá Filho e José Renan Vasconcelos Calheiros — impedirá, de plano, o exaurimento da hipótese investigativa em exame, que, além de viável, vinha sendo paulatinamente corroborada por novos elementos”, explicou a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo.

A PGR pede que o ministro Edson Fachin, do STF, conceda autorização para prorrogar o inquérito por mais 60 dias para que possam ser investigados os dados de uma empresa de transporte de valores que seria a responsável pela entrega de dinheiro a emissários dos senadores, além de “esclarecimentos” de dois delatores da Odebrecht: a ex-secretária Maria Lúcia Tavares e o ex-executivo Fernando Migliaccio, segundo a revista Veja.




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