Maioria dos senadores eleitos são conservadores
A onda conservadora de 2018 veio mais forte na eleição 2022. Bolsonaristas foram a maioria na Câmara e no Senado. Dos 27 senadores eleitos, 13 são conservadores. Em 2018, 54 conservadores foram eleitos e continuam no cargo.
Em São Paulo, o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações Marcos Pontes (PL) alcançou cerca de 50% dos votos válidos, contrariando os dados apontados pelos institutos de pesquisa. No Rio Grande do Sul, o general Hamilton Mourão (Republicanos), vice-presidente da República, superou Olívio Dutra (PT), e conquistou 44,11% dos votos válidos.
A base esquertista conquistou somente oito senadores aliados: quatro do PT, dois do PSD, um do PSB e um do MDB.
Os conservadores eleitos são: as ex-ministras Damares Alves e Tereza Cristina, eleitas, respectivamente, para o Distrito Federal e para o Mato Grosso do Sul; o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL), por Rio Grande do Norte; os ex-senadores Wilder Morais (GO) e Magno Malta (ES); o senador Wellington Fagundes, reeleito pelo Mato Grosso; Cleitinho (PSC), por Minas Gerais; o senador Romário (PL), reeleito no Rio de Janeiro; o deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR), parlamentar do Centrão; Jaime Bagattoli (PL-RO); o ex-secretário de Aquicultura e Pesca Jorge Seif Júnior, por Santa Catarina; e Laércio (PP), eleito pelo Estado do Sergipe.
Os aliados de Lula eleitos foram: o ex-governador do Alagoas Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros; Otto Alencar (PSD-BA), reeleito na Bahia; o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT); o ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB); a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE); e o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).