Segundo o Clarin, um dos principais jornais da Argentina, em abril a carne bovina teve um aumento de 222% e que o aumento saiu totalmente do controle do governo de Alberto Fernández, presidente do país.
A publicação também afirma que esse aumento, não somente da carne mas de alimentos em geral, vem desde que Fernández assumiu a presidência, ultrapassando a inflação local, segundo o Instituto para a Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA).
Outro dado levantado pela mesma fonte foi a enorme queda no consumo devido ao altíssimo valor. Como medida para conter o aumento, Fernández fechou as importações para “reordenar o mercado”, porém somente fez com que a Argentina perdesse espaço no mercado internacional de exportação, o que impactou duramente nos preços dos alimentos e em nada resolveu o problema.
Essa mesma medida vem sendo defendida por Lula (PT), candidato à presidência do Brasil, que vem usando a alta no preços dos alimentos, no Brasil, para atacar Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
“O que eu quero é que vocês possam entrar no açougue e comprar carne. Por isso nós vamos ter que discutir o preço da carne nesse país. Nós vamos discutir se vai continuar só exportando ou se vai deixar um pouco pra nós comermos”, afirmou o ex-presidente, em mais de uma ocasião.
Lula e Fernández defendem as mesmas bandeiras, tem a mesma visão e estilo populista de governo. O argentino vem apoiando fortemente a candidatura do petista, até o chamou de “querido” ao enviar mensagem parabenizando por sua ida ao segundo turno eleitoral. Além de estar, há alguns meses, articulando com Lula, juntamente com o atual presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, para que possam compor a “integração latino-americana”, que será um organismo internacional com 33 países, todos governados por esquerdistas.
