“Cala a boca”: Uma parceria quer apagar o passado de Lula
Hoje, a democracia é apenas uma teoria no Brasil, pois na prática, já é possível ver a censura acontecer nas redes sociais, nos veículos de comunicação desde os independentes até as grandes emissoras. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio de um ajuizamento feito pelo PT, conseguiu o impedimento de publicações nos perfis de 34 jornalistas e influenciadores acusados de propagarem o que intitularam de “fake news”. A determinação é que não podem associar o candidato à presidente petista Lula aos esquemas de corrupção – querem apagar o passado de um descondenado, por crimes de corrupção, lavagem de dinheiros e que foi julgado e condenado pela Justiça.
O STF e TSE estão agindo em “parceria”, e não apenas para calar os veículos de comunicação que não são cúmplices em veicular notícias tendenciosas; querem calar a voz daqueles que trabalham para divulgar a realidade, e com a desculpa de promoverem o que ministro Alexandre de Moraes decidiu denominar como “desordem informacional”.
Vale lembrar que foram 20 processos e inquéritos envolvendo o Lula, e o STF praticamente enterrou a Lava-Jato, por exemplo, onde os magistrados justificaram que o encerramento dos processos devido terem sido “contaminados” com a parcialidade do então juiz Sérgio Moro.
Não é o que pensa o ex-ministro Marco Aurélio que, inclusive, declarou que não poderia votar em um candidato que “foi condenado por crime de Administração Pública”. Logo, concluo se o ex-ministro afirma que o Lula praticou crimes porque os veículos com os respectivos jornalistas, influencers e as demais mídias não podem se pronunciar a respeito e falando a verdade?
A pedido do PT, os Tribunais estão silenciando veículos como: Jovem Pan, Gazeta do Povo, Brasil Paralelo, Revista Oeste, Gazeta Brasil e Jornal da Cidade Online, além perfis de políticos e influencers como Silvio Navarro, Rodrigo Constantino, Carlos Bolsona, Eduardo Bolsonaro, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (dois perfis), Paulo Eduardo Martins, Nikolas Ferreira, Otávio Fakhoury, Carla Zambelli, Ricardo Salle, André Porciuncul, Delegado Ramagem, Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, Kim Paim, Elisa Brom, Paula Marisa (dois perfis), Sarita Coelho, Monica Machado, Alexandre Padrão, Dama de Ferro, Patriota, Emerson Grigollete, Dom Lancelotti, Marcelo de Carvalho, Roberto Motta, Texugo Win, Alê Pavanelli e Família Direita Brasil.
Nem mesmo o presidente da República escapou da determinação do TSE, que mandou Bolsonaro apagar todas as publicações em que relaciona Lula ao esquema de corrupção.
A campanha do PT de fato está muito preocupada com a divulgação do passado de Lula, afinal, não é para menos uma vez que são 20 investigações ou ações contra Lula, sendo que a maioria delas são decorrentes da Lava-Jato. Mas parceria TSE-STF, com o objetivo de eleger o Lula custe o que custar, está valendo até negar o que deveria ser inegável ou incontestável que é falar a verdade. Mas dizer a verdade hoje em um país como o Brasil é crime. Então a estratégia de campanha do PT usar dos Tribunais para que os veículos e mídias consideradas de oposição se calem, nem que seja pela repressão – se isso não é ditadura, o que seria então?
O ministro do TSE, Alexandre de Moraes, determinou também que sejam apagadas todas as publicações que façam relação entre o ditador da Nicarágua e o Lula. E voltamos ao passado que condena novamente, pois os registros serão eternos de uma relação que existe há anos e que está até documentada uma vez que ela existe há décadas, pelo menos desde a fundação do Foro de São Paulo. Na verdade a relação estreita entre o Lula e os ditadores tem inúmeros registros que deixa nítido que não é de hoje.
Em plena campanha eleitoral e o PT e o Lula mostram o que querem – um Brasil com censura, mas uma censura que vai além de um “cala a boca”. A perseguição está declara, eles não desfaçam mais, pois há anos estão se negando a seguir até o que está na Constituição Federal. Essas medidas ou determinações que nem presentes na Constituição estão, logo, são inconstitucionais, além de ditatoriais aplicadas pelos tribunais e com a intermediação de um partido político, só provam o que pretendem fazer, se viessem a assumir o poder.
Na Nicarágua, o reflexo de um regime ditatorial culminou no corte do sinal da CNN, logo, deixando claro que não é a favor da veiculação de notícias ou informações que desempenham um papel vital para o exercício da democracia. Então tire as próprias conclusões.
Lixo é pouco esse canalha