Amazonas: Grupo de advogados emite nota de repúdio referente à suspensão de obras da BR-319
Uma nota de repúdio foi emitida por grupo de advogados do Movimento Ordem para Advocacia Amazonas, ao tomar conhecimento da ação do Ministério Público (MPF), aplicada pela Justiça Federal, que suspendeu em caráter liminar, a licença de instalação concedida pelo Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) para obras de pavimentação no trecho C da BR- 319, em Beruri (a 173 quilômetros de Manaus). A ação segue tramitando na 7ª Vara Federal do Amazonas, sob o nº 1021016-59.2022.4.01.3200.
No documento, os advogados argumentam que “não é de hoje que o Estado do Amazonas e o povo amazonense sofrem constantemente com “interferências” enviesadas de cunho político e ideológico de grupos de poder que lutam para impedir o reasfaltamento da BR 319 em toda sua extensão alegando supostamente proteger a floresta amazônica”.
Vale frisar que quanto às “interferências” ressaltadas pelos juristas, em nota, são referentes às políticas opositoras que, de acordo com o veículo AM Post, a rodovia se transformou alvo de constantes ataques da esquerda ambientalistas, e citou como exemplo, a ex-ministra Marina Silva (Rede), aliada de Lula, que voltou para as graças do petista nessas eleições e pode mais uma vez, caso Lula seja eleito, trabalhar contra a recuperação da rodovia.
Na nota, os advogados ainda enfatizam que “os grupos buscam no aparato judicial frear o direito constitucional de ir e vir pela rodovia BR 319 dos brasileiros que vivem no Estado do Amazonas e lá encontram o devido alinhamento para tal intento contra o povo amazonense e nossa soberania”.
Outro aspecto relevante e pontuado no documento é que “a BR 319 é patrimônio dos amazonenses e do povo brasileiro, é um vetor de desenvolvimento e presença soberana do Estado como garantidor da sobrevivência do povo amazonense, desenvolvimento da região com geração de riqueza, emprego, prosperidade e sobretudo da soberania brasileira na região amazônica”.
Por fim, a nota faz cobranças pertinentes junto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), solicitante um posicionamento para que “de forma institucional atue com coragem e independência na defesa da BR 319”.
Marco Bacelar, Lúcia Barreto, Paulo Maffioletti, Daniel Tavares, Izaque Duarte, Marcelo Augusto e Kennedy Tiradentes, são os integrantes da Ordem para Advocacia Amazonas que se insurgem em nota contra liminar que suspendeu as obras na BR 319 no Amazonas.