“Uma covardia por parte da Folha e do UOL”: criticou Bolsonaro sobre acusação das “compras de imóveis em dinheiro vivo”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta terça-feira (6), dando continuidade à série de entrevistas com concorrentes à presidência da República. Direto do Palácio da Alvorada – residência oficial do presidente da República, o jornalista José Maria Trindade, deu início à entrevista e já tratando sobre um tema polêmico referente a acusação de “compras de imóveis em dinheiro vivo”. De imediato, Bolsonaro também fez vários questionamentos, além de tratar dessa situação como uma “covardia” por parte da Folha de S. Paulo e do UOL.

Bolsonaro responde: “a matéria fala em 12 parentes, a minha mãe que já faleceu, um ex-cunhado que a minha irmã é separa há 15 anos dele, irmãos meus na faixa de 60 anos de idade, duas ex-mulheres. A pergunta que eu faço: qual é o relacionamento que eu tenho com essas pessoas? O que eu posso responder por elas a não ser uma covardia por parte da Folha e do UOL, em que segundo a matéria ficar investigando quase sete meses, para um mês antes das eleições apresentarem isso?”.

“Qual é o indício de origem desse dinheiro? E pegam imóveis desde 1990, ou seja, 32 anos atrás. Como não tem nada contra mim ficam ao redor da minha dos meus familiares, e botam lá ‘dinheiro vivo’? Ora qualquer escritura está escrito moeda corrente. Nos anos 90, se anunciava telefone fixo nos jornais a preço em dólar, se vendia imóveis em dólar e a partir de 94 com o real ficou moeda corrente. O que eu tenho para responder para essas pessoas? Uma covardia esse ataque. Pegar a minha mãe que já faleceu nesse hall”, justificou Bolsonaro.

Bolsonaro argumento também sobre a transações de compras e vendas do imóvel no Rio de Janeiro. “Eu tenho, por exemplo, um imóvel no Rio, que eu comprei no início dos anos 90, e vendi para um irmão e depois comprei de volta do meu irmão, e são três imóveis. O meu irmão fez algo semelhante também com parente no ano passado. Esse ex-cunhado meu é uma pessoa trabalhadora, é um comerciante muito bem sucedido, e está há 15 anos separado da minha irmã, e raramente tenho contato com ele (…) Ele tem várias casas de vendas de imóveis, e podia ter centena de imóveis que tinha problema nenhum. Agora vem pra cima de mim como se eu tivesse um propinoduto?, argumentou.