PGR manifesta contra o indiciamento de Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, novamente, que o Supremo Tribunal Federal rejeite o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) por ler uma matéria da Exame que associava a vacinação contra a Covid-19 ao risco de contaminação com o vírus da Aids.
Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral, alegou que não cabe à Polícia Federal (PF) indiciar autoridade com foro privilegiado, e que o papel da PF é realizar exclusivamente as diligências necessárias à elucidação dos fatos, sem emissão de juízo de valor.
A PGR ainda aponta que o juízo de indiciamento deve ser feito pelo relato, não pela Polícia Federal, sob o risco de quebra da imparcialidade do julgador.
Lindôra voltou a pedir que a relatoria do inquérito passe para o ministro Luís Roberto Barroso, por ele ser relator de ações que surgiram a partir da CPI da Covid-19.