Cármen Lúcia mantém vídeos em que Lula chama Bolsonaro de ‘genocida’
A ministra Cármen Lúcia, do TSE, decidiu manter no ar vídeos em que Lula chama Bolsonaro de genocida. Os vídeos em questão são do dia 21 de julho, quando o ex-presidente fez um discurso em Recife (PE), e do dia 2 de agosto, em Campina Grande (PB), ambos feitos antes do prazo estabelecido para o início da campanha eleitoral.
A defesa de Bolsonaro acusou o petista de promover “tentativa de captação antecipada de votos” no pedido enviado ao TSE para a exclusão imediata dos vídeos.
“Como antes decidido por este tribunal, não é qualquer crítica contundente a candidato ou ofensa à honra que caracteriza propaganda eleitoral negativa antecipada, sob pena de violação à liberdade de expressão”, determinou a ministra, relatora do caso.
Acompanharam o voto dela os ministros Benedito Gonçalves, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes.