“Não sou candidato de uma facção religiosa”, declara Lula
Nesta quarta-feira (17), o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou o fato de aparecer em desvantagem nas pesquisas eleitorais entre o público evangélico, em relação a Jair Bolsonaro (PL). O petista minimizou os resultados e afirmou que não pretende “fazer guerra santa no país”.
“Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro”, afirmou o ex-presidente em entrevista à rádio Super, de Minas Gerais.
Lula ainda afirmou que pretende tratar todos os fiéis de forma igualitária. “Eu não quero fazer uma guerra santa no país”, afirmou, acrescentando que não incentiva rivalidade entre as crenças.
A pesquisa à qual ele se refere foi realizada pela Quaest e divulgada nesta quarta-feira. Nela Bolsonaro aparece com 52% das intenções de votos, contra os seus 28%.
“A religião é para a gente cuidar da fé, da nossa espiritualidade, não para fazer política. Eu não estou preocupado em fazer um discurso para evangélico, para católico. Não, eu quero ter discurso para o povo. Eu não quero ser unanimidade. Nem Jesus Cristo conseguiu unanimidade”, afirmou o petista.