Lula e PCC: Eduardo Bolsonaro aprova requerimento para debater suposta ligação entre político e facção criminosa
Um requerimento de iniciativa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (3), para discutir a suposta ligação entre o candidato à Presidência da República pelo PT, Lula, e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com Eduardo Bolsonaro, a iniciativa visa discutir o “envolvimento do crime organizado transnacional na política brasileira e os seus impactos á soberania nacional e à integridade territorial do país”.
“As revelações de Marcos Valério encontram, ainda, vários agravantes que não podem ser ignorados nem mesmo minimizados”, informa o requerimento. Condenado a 37 anos de cadeia por participar do Mensalão, Valério disse à PF que o PT e a maior facção criminosa das Américas mantinham relações estreitas, descreve o trecho pontuado pelo parlamentar declarando que Marcos Valério declarou vínculo entre a facção criminosa e o PT.
Delação premiada
O publicitário revelou que o empresário do ramo dos transportes, Ronan Maria Pinto, chantageava o então presidente Lula para não revelar o segredo que comprometeria o PT. Valério disse que soube da suposta chantagem contra Lula depois de conversar com Sílvio Pereira, então secretário-geral do partido e que seria a existência de um esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar os petistas.
“Não tenho dúvidas de que o senhor Marcos Valério vai contribuir muito com o seu conhecimento e os seus arquivos, para os esclarecimentos que se fazem necessários. O que temos aqui é a materialização da penetração do crime organizado, que pretende chegar ao poder no Estado brasileiro”, conclui Eduardo.
Marcos Valério não vai à Comissão de Segurança
No dia 6 de julho, parlamentares do colegiado aprovaram um requerimento de Eduardo Bolsonaro, solicitando por meio de convite que o publicitário Marcos Valério para explicar para explicar uma suposta relação entre integrantes do PT e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
No dia 7 de julho, Valério decidiu que não iria comparecer à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. A decisão foi tomada após reunir com advogados. A audiência foi cancelada.