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“Escalada autoritária” de Moraes leva mais de 1700 advogados a emitir nota à nação brasileira e faz um alerta


Um grupo com 1729 advogados emitiu nota na terça-feira (23), para alertar a nação brasileira sobre a “escalada autoritária e persecutória de cunho ideológico e político” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou as ações de busca e apreensão de oito empresários e apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A nota alerta também sobre as medidas promovidas pelo “ativismo judicial” de membros do STF, as quais consideram degenerativas, uma vez que violam os “direitos e garantias constitucionais”.

Ainda de acordo com a nota, o objetivo do que intitulam de “grupos ideológicos e seus tentáculos” (fazendo referências ao STF e demais frentes apoiadoras do judiciário), é implantar no Brasil a cultura do “cala a boca”, e frisaram que “para eles tudo é golpe ou ataque às instituições”.

Ao se referirem às trocas mensagens promovidas pelo grupo de empresários, consideraram manifestações de “opiniões particulares e privadas”, e que aconteceram através de aplicativo de mensagens.

 

Sobre o caso

Oito empresários e apoiadores do presidente Bolsonaro foram alvos de ação de busca e apreensão da Polícia Federal, na terça-feira (23), que atendeu uma determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu, estavam entre os alvos da ação policial.

Além das buscas e apreensões, Moraes de terminou o bloqueio das contas bancárias, das redes sociais, além da quebra de sigilo financeiro dos empresariados investigados.

A motivação da medida imposta por Moraes foi uma matéria de cunho tendencioso publicada no site Metrópoles, na semana passada, revelando que um grupo de empresários bolsonaristas estaria “defendendo um golpe de estado”.

 




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